
Ex-prisioneira do EI diz que Israel é um farol de esperança para os yazidis
Em 2014, Nadia Murad foi capturada no Iraque pelo Estado Islâmico e transformada em escrava sexual, junto a milhares de mulheres e meninas de etnia yazidi.
Depois de uma fuga ousada, tornou-se a porta-voz dos yazidis ao testemunhar perante o Conselho de Segurança da ONU, em 2016, sobre o sofrimento de seu povo. Foi escolhida como embaixadora da Boa Vontade das Nações Unidas para a Dignidade dos Sobreviventes do Tráfico Humano.
Agora, Nadia quer que o mundo reconheça os crimes perpetrados pelo EI como genocídio.
Durante visita de cinco dias a Israel, ela afirmou:
“Como os judeus, os yazidis mostraram resistência em face da opressão. Manter a identidade pode ser uma força de resistência. Cada vez que praticamos um costume tradicional ou defendemos uns aos outros, recusamo-nos a permitir que os perpetradores sejam mais fortes que nós".
E prosseguiu: "A visita a Israel me mostrou que, após a opressão e o genocídio, uma comunidade pode emergir mais forte. Obrigado por nos dar um exemplo de como podemos permanecer ligados à nossa história e herança ao moldar o nosso futuro".