25/04/2017
CJM reúne 2.000 pessoas na sede da ONU em apoio a Israel
O Congresso Judaico Mundial (CJM) e a Missão Permanente de Israel nas Nações Unidas, receberam nesta quarta-feira (29) mais de 2.000 dignitários, funcionários públicos, representantes de ONGs na sede da ONU para o Segundo Encontro de Embaixadores Contra o BDS. A sessão de abertura da conferência foi realizada na Assembleia Geral das Nações Unidas.
A embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, Nikki Haley, disse: "Esforços para deslegitimar o Estado de Israel nas universidades e a obsessão anti-Israel na ONU são a mesma coisa: eles procuram negar o direito de Israel de existir, são ambos prolongamentos de um ódio antigo. Tragicamente, quando se trata de condenar violações dos direitos humanos, optam por singularizar Israel”.
Singer criticou o movimento BDS, dizendo: "O movimento de boicote, desinvestimento e sanções diz que quer a paz. Alega lutar sob a bandeira dos direitos humanos. Mas é baseado em mentiras, incitação e enganos. O BDS não é sobre a paz, nem sobre ajudar os palestinos, nem sobre os direitos humanos. O que o BDS realmente quer é negar o direito do povo judeu de ter uma pátria em Israel. "
"Devemos dizer a todos que questionam o direito de existir de Israel: o Estado de Israel não é negociável. Ele está aqui para ficar", prosseguiu Singer. Apontando para as recentes medidas tomadas por governos e instituições contra o BDS, ele observou: "O contra-ataque está em andamento, e estamos vencendo (...). Os ventos da mudança estão soprando mesmo aqui, na sede da ONU."
O embaixador de Israel nas Nações Unidas, Danny Danon, também criticou o viés anti-Israel das Nações Unidas: "Os corredores da ONU estão infiltrados pelo movimento de boicote. O Conselho de Direitos Humanos está criando uma lista negra de empresas e corporações que operam em Israel. Isso é puro antissemitismo e, juntamente com os EUA, o nosso maior aliado, vamos continuar lutando até que o BDS seja derrotado".
Também estiveram presentes o presidente da Agência Judaica para Israel, Natan Sharansky, e Jay Sekulow, do Centro Americano para Lei e Justiça.